sexta-feira, 26 de abril de 2019

ARGO TREKKING, PREÇO É SURPRESA. BOA!


Quando todos esperavam que a versão "aventureira" do Argo, o Trekking, ficasse com seu preço acima dos R$ 30 mil, eis que a Fiat surpreende o mercado, com  R$ 58.990. Este é um valor muito atraente, diante dos concorrentes do mercado, como o Chevolet Onix (62.990) e Renault Stepwai  (R$ 60.680).

No que diz respeito ao conforto, mesmo com a sua suspensão redimensionada, em razão do aumento da altura, quer passou para 21 cm acima do solo (4 cm acima do Argo normal), nada mudou. Durante o test drive de lançamento, num trecho de terra leve, o sistema garantiu a comodidade dos ocupantes do Trekking. Nas curvas do asfalto, o comportamento foi bom, sem jogar de um lado para outro motorista e passageiro.

Ele é “rapidinho” nas arrancadas e oferece segurança nas  ultrapassagens, com seu motor FireFly, 1.3, com 101 cv usando gasolina e 109 cv, quando abastecido com etanol (neste caso o torque é de 14,2 Kgfm).


O "aventureiro"


Para receber o sobrenome “Trekking”, além das modificações na suspensão e pneus, o Argo recebeu mudanças externas e internas. Por fora, teto bicolor, barras no teto, para facilitar a colocação de bagageiro, ressaltos  em plástico preto nos para lamas, que conferem aspecto de robustez. O logo Fiat foi escurecido e,como  destaque, o  adesivo “Trekking”. 

Por dentro, o tecido dos bancos escuro, causa impacto, com costura em laranja e o logo do modelo em destaque no encosto. Para aqueles que não abrem mão da tecnologia no entretenimento, multimídia com Uconnect de 7 polegadas, touchscreen com Apple Car Play e Androide Auto. 

Par quem quer mudar um pouco a aparência do modelo, a Fiat oferece como opcionais, rodas de liga leve 6.0, aro 15 e câmera de ré. Isso sem contar com a Mopar, empresa do grupo que oferece inúmeras opções para personalizar o Argo Trekking.






sexta-feira, 12 de abril de 2019

O OMEGA, O TAMBORIM E O SEVERINO

 Warren Browne e Mark Hogan

Foi em 1997, depois do lançamento do Chevrolet Omega. O presidente da GM do Brasil,  era Mark Hogan, um dos americanos mais brasileiros que já conheci.  Uma pessoa muito especial, que tinha emoções e as demonstrava. Deixou saudades quando foi embora  do Brasil.

E Mark Hogan, se apaixonou pelo Carnaval, Todo ano, saia de Detroit, para vir ao Rio de Janeiro torcer pelo sua escola do coração, a Portela, que fica na rua Clara Nunes, e tinha integrantes famosos, como  Maria Rita, uma  sambista de primeira.

Só que o ex-presidente da GM do Brasil,  não era apenas um apaixonado pela Portela, ele desfilou pela escola de Paulinho da Viola. E não foi apenas um elemento numa ala da escola. Não, o Mark não se contentaria em desfilar de novo, o que já tinha feito. Queria algo maior, mais participativo.

E foi parar na bateria. Verdade! Foi tocar tamborim na bateria da Portela, apesar do ceticismo de muita gente na escola e também na GM. Poucos acreditavam que ele iria conseguir. Venceu o seu lado brasileiro.

Mas, acostumado ao sucesso, como lançamentos do Corsa/Omega/Vectra, e remodelação das fábricas no Brasil, Mark se dedicou a ensaiar para poder tocar direito na Marquês de Sapucaí. E tocou!

Ai entram o Omega e o Severino

Como ele não conseguiria participar dos ensaios da escola, em Oswaldo Cruz, no Rio, ele transformou o Omega de seu uso numa verdadeira "quadra" para ensaiar. 

Todos os dias, o motorista da GM, o simpático Severino ia buscá-lo em casa, em São Paulo. Ele entrava no Omega, cumprimentava o Severino com a simpatia de sempre, colocava o cassete (ISSO MESMO, UM CASSETE, POIS AINDA NÃO EXISTIA PEN DRIVE NA ÉPOCA), com o samba enredo gravado, para tocar. Pegava seu tamborim e acompanhava a bateria da escola no percurso até a GM, por cerca de 40 minutos. Na ida e na volta!

"No começo era difícil", confessa Severino. 

Mas com o passar do tempo, ele percebeu que Hogan melhorava a cada dia. Várias vezes, antes do desfile,  o presidente da GM ia ao Rio para  "submeter-se" a um teste. E passou por todos. Desfilou, sem desafinar, numa das mais importantes baterias do carnaval carioca. Aliás, o Mark não foi o primeiro executivo da GM a sair na Portela. Antes dele, Warren Browne, diretor na casa já havia saído numa das alas, junto com esposa e filha. Depois evoluiu para a bateria e “carregou” o colega, Mark, com ele.


quinta-feira, 4 de abril de 2019

AVENTURA, TARTARUGA!!!

Depois de ser salva por pescador, no litoral baiano, e tratada no Projeto TAMAR, a tartaruga volta ao mar emocionando as pessoas.


A cena aconteceu, há cerca de 2 anos,  na Praia do Forte, sede do projeto TAMAR. Dezenas de pessoas assistiram, emocionadas, a cena da Tartaruga-Cabeçuda entrando na água, voltando à sua vida no mar, quatro meses depois de ser salva por um pescador e pelo tratamento recebido das equipes do Tamar.

Foi uma alegria geral. Crianças e adultos, alguns deles em lágrimas, gritavam alto para que o animal fosse para a água. E a Aventureira, como foi batizada, correspondeu à expectativa, desaparecendo atrás da espuma formada pela onda, aos gritos de “viva a tartaruga!!!”.

Entre os emocionados assistentes da cena, estava João Ciaco, então diretor de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da FCA, que entregou nove Jeeps, todos com tração 4x4, para que os responsáveis pelo trabalho de proteção aos ninhos de tartarugas tenham segurança e conforto em suas ações. “Para nós – afirmou Ciaco -, é motivo de muito orgulho fazer parte desta história. Por isso, estamos apoiando esse projeto, que é notável”

Guy Marcovaldi, oceanógrafo, fundador e coordenador nacional do TAMAR lembra que o grupo criador do projeto, usava o Jeep entre 1982 e 1985 no trabalho de salvar a tartaruga da extinção. “Agora, em 2018, vamos reiniciar esta aventura de juntos novamente, protegermos as tartarugas. 

Mas voltando à Aventura, segundo os informes emitidos pelo transmissor, que ela tem colocada no seu casco, a nossa Tartaruga-Cabeçuda saiu da praia do Forte e ficou em Arembepe, ao norte de Salvador, onde ficou vários dias se alimentando em segurança. Elas “estacionam” nestes lugares  e só saem dali quando um deles acaba, explica Guy Marcovaldi.

Dê dois cliques na imagem e assista o vídeo



O que é o TAMAR


Das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no Mundo, cinco são encontradas no Litoral brasileiro. Apesar do esforço de várias entidades envolvidas, a tartaruga marinha que habita águas do nosso litoral ainda estão sob a ameaça de extinção, graças à ação de seu maior predador, o HOMEM.

Ele responde pela poluição das águas do oceano,onde joga  lixo de toda espécie, incluindo sacos plásticos que a tartaruga confunde com água viva e fica sufocada quando a engole, dificilmente permanecendo viva depois de comer esta “iguaria”. Isto sem contar o esgoto.

Estão incluídas no Projeto a Fundação Pró-TAMAR e o Centro Tamar/ICMBio, trabalhando em  pesquisas, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

O TAMAR cuida da proteção de  cerca de 1.100 quilômetros de praias em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Você pode conhecer tudo sobre a entidade, visitando o site  www.tamar.org.br

30 anos depois, elas voltam


No dia seguinte ao retorno da Aventura ao mar, que continua suas aventuras pelo Atlântico, foi a vez de dezenas de pequenas criaturas iniciarem sua aventura. Saíram dos ovos, atravessaram a areia e, como provam as pesquisas, apenas uma ou duas, em cada mil sobrevivem para, 30 anos depois, voltarem ao mesmo lugar para depositarem seus ovos. Elas sempre voltam e este é um mistério ainda não desvendado pelo pessoal do TAMAR. Mas um dia eles chegam lá!