quarta-feira, 25 de setembro de 2024

DIA DO RÁDIO. O SOM DA MINHA VIDA!


                                              






Como a minha amada mãe, dona Olinda, sempre ouviu rádio, eu posso afirmar que ouço rádio por toda a minha vida, ou seja, desde que nasci. Mas eu não só ouço Rádio, amo o Rádio. Minha memórias sempre me remetem ao seu som. Fui e sou fanático por ouvir rádio, que baixei um aplicativo (RadiosNet) por intermédio dele posso ouvir rádios do mundo inteiro, até mesmo em idiomas que não entendo bulhufas, como, por exemplo, a rádio Isanganiro 89.7 FM,  de Burundi, que tem 13 milhões de habitantes que falam Kirundi, a língua natal. Quanto à capital, existem duas informações: Bujumbura e Gitega. Confesso que é impossível identificar uma palavra sequer, mas é Rádio!
Minhas lembranças do Rádio começam em Ponte Nova (MG), onde nasceu o meu amado irmão, Luis Antonio, o "Lubi", em 1950. Lá, ao lado de minha mãe, ouvia a rádio  Nacional do Rio de Janeiro, com suas novelas, jornalismo e "Gerônimo, o Herói do Sertão", além do Edifício Balança Mas não Cai, com seu humor falando muito da política nacional (coisa permitida na época). E lá também ouvia Carlos Galhardo, Francisco Alves (o Rei da Voz), as irmãs Batista, Emilinha Borba e sua rival Marlene, João Dias (o Príncipe da Voz), Nelson Gonçalves e  muitos outros. Era uma delícia!!!
Já morando no Rio, fui algumas vezes ao programa Cesar de Alencar, no auditório da minha querida Radio Nacional, na praça Mauá (já saiu de lá) onde ouvi todos aqueles cantores que só o fazia pela ondas curtas (com o som cheio de chiado) da Nacional. Foi maravilhoso!
Tão fanático por rádio fui, que ouvia a Rádio Relógio Federal, que tinha como "fundo musical", o tic tac de um relógio, com  a Iris Letieri anunciando a hora a cada minuto e também transmitindo notícias e curiosidades E, no saguão da rádio, vez por outra, algumas atrações como a do  Silk, faquir brasileiro, que ficou 115 duas sem comer, deitado em uma cama de prego e cercado por vinte cobras.
Voltando para Santos, escutava a Rádio Atlântica, onde Ernane Franco, o melhor locutor que já ouvi na vida, que transmitia os jogos dos melhores tempos do Peixe. No seu programa de Esporte ao meio-dia,
criou um belo slogan, ao se despedir: E a você, ouvinte amigo, que nos ouviu no rádio do seu carro, obrigado pela carona".
Foi no rádio, na Jovem Pan, que ouvi as primeira notícias sobre o ataque terrorista à Torres Gêmeas, em NY, e, antes, incêndios dos edifícios Andraus e Joelma, em São Paulo (em um deles perdi um  amigo e colega de faculdade, o Rui).
Mas deixando as desgraças para trás, lembro que no início dos anos 80, quando na sucursal de O Globo (SP), pegava o carro, e ligava o rádio, mesmo que só ouvisse a terrível Voz do Brasil, que segue ruim, até hoje, infelizmente com seus penduricalhos do senado, legislativo ....... Um dia, resolvi colocar o rádio na ondas curtas e me deparei com uma rádio "falando" Português. Era a Rádio Nacional de Praga, na antiga Tchecoslováquia (hoje dividida em República Tcheca e República da Eslováquia), com um programa de língua Portuguesa para o Brasil. O locutor falava algumas coisa sobre no País e atendia pedido musicais. Em um dia, leu o pedido (as pessoas mandavam cartas para lá, com seu pedido musicais. Não existia e-mail ou cousas do tipo): queria ouvir chico buarque cantando a música "X". O locutor se desculpou por não ter a  música pedida, e tocou outra música do autor. Havia dias em que não conseguia captar a rádio e ouvia o que dava, evitando a horrível Vos do Brasil.
Mas nem sempre me dei bem com a rádio. Recentemente, o pessoal da Rádio Bandeirantes FM me decepcionou. Ouvindo o Datena, o ca cadeirada, maltratando e ofendendo seus colegas no programa (editor, produtor, todos) que tinha às 10 da manhã na rádio, liguei para o 999048756, condenando o apresentador, que é um grosso. Daquele dia em diante meu número foi bloqueado. Nem mesmo uma carta enviada, registrada, e entregue ao dono da rádio Jhonny Saad, liberou meu telefone. Datena manda mais que ele lá!
Bloqueei a Rádio Bandeirantes. Triste, mas fiz isso!
Mas não deixei de ouvir o Rádio, continuo ouvindo outras, entre  outras, a Cultura, onde meu amigo maestro João Maurício Galindo (companheiro do Kabura, o melhor restaurante japonês de Sampa), tem o programa "Encontro com o maestro", no 103.3 FM, domingos às 10 horas e segundas às 23 horas. 
E viva o Rádio, neste seu dia 25 de setembro.


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